Biocombustível de coco pode ajudar na transição energética

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Biocombustível de coco pode ajudar na transição energética. Ou seja, diversas formas da biomassa do coco, assim como da cana-de-açúcar, podem se transformar em energia.

Logo, tanto a casca quanto a fibra do coco podem gerar biocombustíveis, adubos e até materiais de construção.

A iniciativa de criar biocombustível de coco verde é liderada pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), vinculado ao Grupo Tiradentes, e conta com aval da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Como é a produção do biocombustível de coco?

Portanto, o projeto utiliza avançadas tecnologias para converter a biomassa do coco verde em um combustível sustentável.

Com isso, oferecendo alternativa para a transição energética e contribuindo para a redução da dependência de combustíveis fósseis.

Biocombustível de coco verde tem três etapas

A produção do biocombustível a partir do coco verde envolve três principais etapas tecnológicas:

  1. Secagem e trituração – A fibra do coco é coletada, seca e triturada para facilitar o processamento.

  2. Conversão térmica – O material passa por processos como pirólise, gaseificação ou fermentação, gerando bio-óleo, biocarvão e gases combustíveis.

  3. Refino e aproveitamento – O bio-óleo pode ser refinado para uso em motores e geradores, enquanto o biocarvão pode ser utilizado como fonte de energia.

Sustentável também no sentido do descarte

Ou seja, com o avanço das pesquisas, a tecnologia empregada na produção do biocombustível também inclui a utilização de fluidos para reduzir solventes orgânicos.

Esse projeto representa um marco na busca por soluções energéticas sustentáveis, promovendo uma economia circular e eficiente.

Por que biocombustível de coco e não de outra coisa?

Além de reduzir o impacto ambiental do descarte das cascas do coco, a iniciativa pode abrir caminho para novas fontes de biocombustíveis no Brasil.

Com o crescimento da demanda por energias limpas, a pesquisa do ITP surge como um exemplo de como a inovação pode transformar resíduos em soluções sustentáveis para o futuro.

Por que a capital de Sergipe tomou a iniciativa?

Em Aracaju há por volta de 90 pontos de venda de coco, sendo que 30 deles considerados grandes geradores, que descartam até 400 kg de cascas do coco verde.  

Logo, esse montante de resíduos sobrecarrega a coleta domiciliar e gera um custo anual de aproximadamente R$ 900 mil para a limpeza pública.

Porém, quando não destinados ao aterro sanitário, muitos acabam descartados de forma inadequada, agravando o passivo ambiental.

Recentemente, avanços tecnológicos permitiram três etapas para a produção de combustíveis sustentáveis: extração de óleo, produção de biodiesel e produção de bio-óleo a partir de oleaginosas.

Por que à relação do processo com a cana-de-açúcar?

A cana-de-açúcar não é tradicionalmente usada para produzir biodiesel, mas sim para etanol, um biocombustível líquido utilizado principalmente em motores a combustão.

No entanto, há outras formas de aproveitar subprodutos da cana para a produção de biodiesel.

O etanol como alternativa ao biodiesel

Apesar dessas possibilidades, o principal biocombustível derivado da cana é o etanol, que já é amplamente utilizado no Brasil como substituto da gasolina.

Ele pode ser combinado com o diesel para formar o diesel verde (HVO), que possui características semelhantes ao biodiesel.

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor no Portal Pé na Estrada.

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