BNDES e MInfra fazem parceria para leilões de rodovias

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Em uma live transmitida na última quinta-feira, 21, o Ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) afirmaram uma parceria para estudos sobre a concessão de 7,2 mil km de estradas. A previsão é de que os primeiros resultados sejam apresentados no primeiro trimestre de 2021 e que os leilões de rodovias ocorram a partir de 2022.

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leiloes de rodovias
BNDES e MInfra fazem parceria para leilões de rodovias.

Os dois afirmaram na live que a parceria também iniciou os estudos para a privatização do Porto de Santos, em São Paulo. Freitas garantiu retornos mais atrativos aos investidores nas próximas concessões, com aumento das taxas entre 10% e 12% ao ano.

Segundo o Correio Braziliense, os leilões de rodovias vão contemplar 15 trechos em 13 estados brasileiros, localizados nas cinco regiões, num total de 7.213 km. Isso representa um aumento de 70% na atual malha federal concedida.

“A parceria com o BNDES é importante. Começamos a estudar a desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) e acabamos de fechar o acordo para avaliar o Porto de Santos. Já temos investidores interessados”, ressalta o ministro. Ele reiterou que o objetivo da pasta é atrair R$ 250 bilhões em investimentos nos próximos anos. 

Ele reconhece, no entanto, que nem tudo o que está sendo estudo se mostrará viável. “Vamos aplicar a modelagem conforme cada ativo, se tiver menos fluxo, a carga de investimento será menor. O objetivo é fazer a maior transferência para o setor privado. Os projetos rodoviários representam 70% do que temos hoje ao longo dos últimos 25 anos”, observou.

 

Ferrovias

Na videoconferência, Freitas comemorou os recordes quebrados pelos portos de Santos e Paranaguá e a autorização do Tribunal de Contas da União (TCU) para assinatura do contrato da Malha Paulista, que vai representar R$ 6 bilhões em investimentos.

“No setor ferroviário, vamos atrair R$ 40 bilhões em investimentos e dobrar a participação do setor na matriz de transportes do país. “Temos um portfólio extenso de projetos para angariar o interesse dos investidores estrangeiros. Estamos com contratos cada vez mais sofisticados”, disse.

 

Revisão

O ministro explicou que inicia agora uma revisão de projetos críticos. “Temos setores com recuperação rápida, outros mais lenta, alguns mais ou menos afetados pela crise. Por isso, vamos trabalhar modelos de risco, dar taxa de retorno maior, mais prazo para que garantir a atratividade necessária”, assinalou.

“Os investidores estão esperando boas alternativas para fazer suas apostas. Em um cenário de juros baixos e caindo, oferecemos projetos com boas equações de risco e taxas atraentes.”

 

Adaptado de Correio Braziliense

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