Desde que o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) regulamentou o uso da cobrança de pedágio Free Flow, muitas dúvidas têm surgido por parte dos estradeiros. Algumas foram esclarecidas em uma matéria recente (clique aqui). Mas o que muita gente quer saber também é se uma tecnologia como essa impacta no bolso. Segundo um levantamento, sim, o caminhoneiro chega a economizar R$ 5,00 usando o pedágio Free Flow.
Por que o caminhoneiro consegue economizar com sistema Free Flow?
O Free Flow é um sistema eletrônico de identificação e cobrança de valores autorizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Por ser um pedágio que não possui cancelas, ele permite uma viagem sem interrupção ou parada para entrada em cabines, sejam automáticas ou de cobrança manual. Com isso, o condutor pode trafegar na velocidade limite da via.
Justamente por ser um modelo que evita paradas constantes e a redução da velocidade, pode gerar economia para o caminhoneiro, de acordo com levantamento da Sem Parar Empresas. A pesquisa revelou que um caminhão pode economizar cerca de 800 mililitros de diesel, o equivalente a R$ 5,00, ao passar em um pórtico Free Flow.
Outras formas de economizar com uso do Free Flow
Além da economia diretamente relacionada ao consumo de combustível, o caminhoneiro também evita prejuízos e aumenta a vida útil das peças dos veículos. Isso porque o condutor usa menos o freio e faz menos trocas de marcha para alcançar e manter a velocidade permitida na rodovia, causando menos desgastes dos itens.
Outro ponto destacado pelo levantamento é que o caminhoneiro otimiza seu tempo, uma vez que a fluidez do tráfego é maior com uso do sistema Free Flow. De acordo com o diretor de Marketing e Produtos da Sem Parar Empresas, Max Guimer, o uso da Tag já reduzia em 60% o tempo de passagem pela praça de pedágio comparado ao pagamento manual nas cabines. Já o novo sistema, o Free Flow, a redução do tempo é de 100%.
Por fim, as empresas responsáveis pelas rodovias oferecem descontos de 5% na tarifa de pedágio para veículos pesados e até 70% para os leves que passam com muita frequência pelo sistema Free Flow.
Por Jacqueline Maria da Silva com release da Sem Parar Empresas.