Nesta sexta-feira, segundo o Diário Corumbaense, completam três dias do bloqueio na estrada Bioceânica, em Puerto Suárez, na Bolívia. No local, há uma fila quilométrica de veículos, principalmente caminhões, que fazem o transporte de cargas na região de fronteira entre a Bolívia com Corumbá, no Brasil.
Leia também: Caminhoneiro é agredido por policiais à paisana no RJ
Em Corumbá, a fila de caminhões também é grande, pois muitos motoristas aguardam autorização para cruzar ao país vizinho, boa parte deles bolivianos. Porém, com o bloqueio que ocorre internamente na Bolívia, eles seguem esperando dentro e fora dos estacionamentos das transportadoras que ficam na cidade.
Ao Diário Corumbaense, o presidente do Comitê Cívico de Puerto Suárez, Humberto Miglino Rau, reafirmou que o bloqueio, iniciado na quarta-feira, 8, deve continuar porque ainda não receberam nenhuma posição em relação às reivindicações.
A mobilização acontece para chamar a atenção dos governos nacional, departamental e municipal, sobre a situação precária da saúde local, mais precisamente do hospital San Juan de Dios, em Puerto Suárez, o único que atende toda a região durante a pandemia de coronavírus.
A linha internacional da fronteira entre Brasil e Bolívia está fechada desde março por causa da pandemia do coronavírus. Antes do bloqueio, somente é permitida a passagem de caminhões de cargas nos dois países.
Não é só na Bolívia
Em junho, caminhoneiros em várias partes da Argentina fizeram uma paralisação pedindo melhores condições e mais respeito.
Recebemos relatos alegando maus tratos e discriminação com a categoria. Por causa da pandemia do coronavírus, motoristas não podem mais parar para tomar banho e são até mesmo impedidos de entrar em supermercados.
Para saber mais sobre o assunto, leia a reportagem.
Adaptado de Diário Corumbaense
Boa tarde…
Corumbá fica no MS…
Boa tarde…
Corumbá fica no MS… E não no MT…
Opa, obrigada Julio! Arrumamos!