Motorista tem morte cerebral após agressão por passageiros sem máscara

CoronavírusMotorista tem morte cerebral após agressão por passageiros sem máscara

A triste notícia vem do sul da França, na cidade de Bayonne. Um motorista de ônibus que sofreu agressão por passageiros que se recusavam a usar máscaras e pagar passagem para entrar no veículos, teve morte cerebral declarada por médicos na segunda-feira, 6.

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Bayonne, cidade francesa onde o motorista sofreu agressão por passageiros sem máscara.

O grupo tentou subir no ônibus no domingo, 5, à noite. O governo francês determinou a obrigatoriedade do uso de máscaras nos transportes públicos para evitar a propagação do novo coronavírus.

Por causa da regra, o motorista Philippe Monguillot, de 58 anos, tentou impedir a entrada dos passageiros e recebeu vários socos, que provocaram uma lesão grave na cabeça. Segundo o jornal “Le Parisien”, a vítima foi arrastada do ônibus para a plataforma, onde foi chutado e espancado pelo grupo antes que eles escapassem.

Um dos agressores foi detido e os demais estão foragidos, informou à agência de notícias “AFP” uma fonte policial da cidade de Bayonne. Cinco pessoas enfrentam acusações relacionadas ao episódio, mas suas identidades não foram divulgadas.

Vida “destruída”

Philippe foi levado inconsciente a um hospital, onde a morte cerebral foi declarada nessa segunda-feira. Vários colegas de profissão da região paralisaram o serviço de ônibus neste mesmo dia em protesto contra o ataque brutal.

“Ele não pode nos deixar assim, ele completaria 59 anos em breve”, diz a esposa do motorista, Veronique, ao jornal “Le Parisien”. “Não, não se faz isso por causa de uma passagem de ônibus. Não se mata por algo assim”, ela lamenta. Veronique afirma que a vida do casal foi destruída.

O prefeito de Bayonne, Claude Olive, condenou o ataque como “bárbaro” e disse que a cidade trabalha para melhorar a segurança dos motoristas de ônibus.

“Philippe era uma pessoa maravilhosa que deveria ter sido protegida”, disse Olive.

 

Se você é motorista de ônibus, acha que a profissão é perigosa por aqui, no Brasil?

 

Adaptado de Extra

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