segunda-feira, outubro 7, 2024

Coronavírus: 83% das indústrias enfrentam dificuldades logísticas

CoronavírusCoronavírus: 83% das indústrias enfrentam dificuldades logísticas

Qual o impacto do coronavírus na indústria brasileira? Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que existem empresas com dificuldades logísticas causadas pelo surto da doença no Brasil.

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dificuldades logisticas

Conforme a pesquisa, 83% das indústrias consultadas enfrentam dificuldades na logística de transporte, tanto de produtos como de matérias-primas. Somente 17% das empresas estão com o transporte funcionando regularmente.

A pesquisa ouviu 734 indústrias de pequeno, médio e grande porte em todo o país nas últimas quinta e sexta-feira, dias 26 e 27 de março.

O estudo aponta que 92% das indústrias consultadas estão tendo impactos negativos. Desse total, 40% corresponde a empresas muito afetadas, 27% são de empresas medianamente afetadas e 25% de empresas pouco afetadas.

5% das indústrias não foram afetadas pela pandemia, mantendo a rotina, e 3% relataram impactos positivos.

 

Produção, demanda e logística

Além das dificuldades logísticas, muitos precisaram paralisar a produção por conta da crise. A pesquisa aponta que 41% das empresas consultadas  tiveram a produção interrompida. Dessas, 18% não tem previsão de retorno.

Em relação à queda na demanda, 79% das indústrias pesquisadas perceberam redução nos pedidos. Sobre a obtenção de matéria-prima ou insumos, 86% das empresas estão com dificuldade. 15% continuam a obter insumos e matérias-primas com normalidade.

 

Manter pagamentos de rotina

Segundo o levantamento da CNI, três de cada quatro empresas consultadas enfrentam dificuldades para prosseguir com os pagamentos de rotina – tributos, fornecedores, salários, energia elétrica e aluguel. Somente 3% das empresas estão com facilidade para manter os pagamentos.

Entre as medidas tomadas pelas indústrias em relação aos empregados, 58% adotaram o trabalho de casa, ou home office. 47% deram férias para parte dos empregados, 46% afastaram empregados com sintomas e 35% recorreram ao uso do banco de horas. Um total de 21% separou equipes por turnos menores e 19% deram férias coletivas para todos os empregados.

Até agora, 15% das empresas pesquisadas demitiram funcionários.

 

Adaptado de NTC & Logística

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