quinta-feira, outubro 3, 2024

Transporte tem queda de 26% no volume de cargas

CoronavírusTransporte tem queda de 26% no volume de cargas

De acordo com o Departamento de Custos Operacionais da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (Decope), houve queda geral de 26,14% no volume de cargas após o início do surto de coronavírus no Brasil, em relação à operação normal das transportadoras.

Assista: Dificuldade na estrada e onde nem tem estrada

volume de cargas

No país, todos os estados adotaram medidas de distanciamento social, para reduzir a circulação de pessoas pelas cidades e prevenir a proliferação do vírus.

A porcentagem é resultado de uma apuração feita nos dias 23 e 24 de março com empresas de vários tamanhos e segmentos de Brasil todo, ligadas à NTC & Logística e às suas entidades parceiras.

 

Cargas fracionadas e lotação

Os dados demonstram também que, para cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes, a queda chegou a 29,81%, número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos.

A maior queda foi no volume de cargas de lojas diversas de rua, com 40,74%. O setor que menos caiu foi o de mercados. Porém, ainda assim, a demanda por entrega desses estabelecimentos, considerados essenciais, caiu 14,17%.

Já para cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos, a pesquisa aponta queda de 22,91% no volume de cargas, demonstrando desaceleração do agronegócio, do comércio geral e de grande parte da indústria.

O setor de cargas lotação com maior queda no período foi o de embalagens, com 55,36%. A demanda que menos caiu após o surto de coronavírus foi a do setor farmacêutico, com 0,84%.

O presidente da NTC, ainda ressaltou mesmo com os números, há setores que continuam sendo abastecidos. “Não houve recuo na entrega de medicamentos. As farmácias estão sendo atendidas”, destacou.

O índice será monitorado constantemente e divulgado toda semana até o fim da crise. Para ver os dados na íntegra, clique aqui.

 

Por Pietra Alcântara com informações da NTC & Logística

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