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Governo desmarca reunião com caminhoneiros que seria nesta quinta, 28

Governo desmarca reunião com caminhoneiros que seria nesta quinta, 28

Diante da ameaça de paralisação de caminhoneiros em 1º de novembro, o Governo havia marcado para a próxima quinta-feira, 28, uma reunião com representantes de entidades da categoria para debater as reivindicações do grupo e evitar uma possível greve nos próximos dias. No entanto, a reunião que seria realizada esta semana foi cancelada.

A informação foi confirmada pelo presidente da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, deputado federal Nereu Crispim (PLS-RS). O deputado é apontado por lideranças de caminhoneiros como o articulador oficial da categoria em Brasília.

“Em razão das notícias veiculadas na imprensa de que a reunião seria realizada com a participação de Ministros de Estado, o que não se coaduna com o convite enviado, esta Secretaria Especial de Articulação Social informa o cancelamento da reunião do dia 28”, diz o e-mail enviado a Crispim pela chefe de gabinete do órgão, Kátia Maria Veras Braga. 

Segundo o deputado à Folha de S. Paulo, não há previsão de novos encontros e que o governo estaria “encomendando” a paralisação da categoria em novembro.

Ministérios desmentem fala do deputado

O cancelamento da reunião pelo governo veio em função da divulgação na imprensa de que os representantes da Casa Civil e do Ministério da Infraestrutura participariam do encontro com os caminhoneiros, o que não seria verdade. De acordo com Crispim, os ministros Ciro Nogueira e Tarcísio de Freitas estariam presentes no encontro com a categoria nesta semana.

Segundo a Folha de S. Paulo, o Palácio do Planalto avalia que o deputado estaria se promovendo às custas do governo e que tornou a reunião maior do que seria ao mencionar a participação dos ministros no debate.

Paralisação dos caminhoneiros

Entidades que foram convidadas a participarem do encontro como o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) e Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) prometem parar caso o governo não atenda as reivindicações do grupo.

A reunião adiada serviria para tratar pautas da categoria como a redução do preço do diesel, revisão da política de preços da Petrobras, cumprimento do piso mínimo de frete e a volta da aposentadoria especial com 25 anos de trabalho. 

De acordo com Wallace Landim, o Chorão, presidente da Abrava, a classe deu 15 dias para o governo atender as demandas do grupo, mas que até agora isso não ocorreu.

Veja também: Bolsonaro anuncia ‘auxílio-diesel’ de R$ 400 para a categoria 

 

Por Wellington Nascimento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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