A Mercedes vai celebrar o começo da produção do eActros 600, no final de novembro, na fábrica de Wörth, na Alemanha. Com isso, os novos modelos serão registrados como caminhões 2024.
Mercedes-Benz eActros quer chegar antes de 2025
Porém, para isso acontecer, tem uma equipe trabalhando arduamente em um componente chamado de caixa frontal, que será instalada, como o próprio nome diz, na dianteira.
Contudo, trata-se de uma tecnologia que abriga várias unidades de controle, componentes de alta tensão e um compressor de ar elétrico, tudo no lugar antes ocupado pelo motor.
A diferença do motor a diesel para o elétrico
Veja, portanto, em comparação com o motor a diesel, a caixa frontal não tem uma função de acionamento, mas contém mais de mil peças.
Segundo a fabricante, a linha de montagem da caixa conta com quatro seções de produção consecutivas.
Como é a linha de produção do elétrico eActros
Cada uma dessas seções contém várias estações de montagem, com as zonas de material correspondentes e espaços de pré-montagem.
Os níveis são concluídos um após o outro. Após cada nível concluído, a unidade passa por um portão de qualidade, onde a execução correta do processo de montagem é verificada.
A equipe de produção tem 25 funcionários, mas esse número pode aumentar para 170 no futuro.
Quando o Mercedes eActros fez a estreia?
O Mercedes-Benz eActros comemorou sua estreia mundial no final de 2023. A bateria de mais de 621 kWh, daí a designação do modelo 600, permite que o caminhão tenha uma autonomia de 500 km.
Essa faixa foi alcançada em condições muito realistas e práticas com 40 toneladas combinadas.
Com isso, o eActros 600 pode ser capaz de cobrir bem mais de 1.000 quilômetros por dia se usar o carregamento intermediário durante os intervalos legais do motorista.
Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha com repórter e editor do Portal Pé na Estrada.