No Fazendo Rastros de hoje, veja como a DAF entra em um novo segmento de caminhões, os semipesados, com a linha CF, e como será o primeiro edital de desestatização portuária do Brasil. 

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Caminhões semipesados DAF

Os semipesados representam 25% do mercado de caminhões atualmente. A DAF ainda não atuava nesse segmento. No entanto, hoje, isso mudou. A montadora holandesa apresentou os modelos CF que vão cobrir essa faixa.

São duas motorizações, 280 e 300 cavalos, sendo ainda possíveis as configurações de 6×2 e 8×2. O motor 6,7 litros é fabricado pela Cummins e o CF vem equipado com câmbio automatizado de 12 velocidades.

A DAF deve buscar se diferenciar das demais marcas apostando no conforto do motorista, que já é reconhecido nos modelos maiores. Por isso, os novos modelos chegam com 3 opções de cabine, sendo a top de linha com 2m de altura interna. Como opcionais a montadora oferece beliche, geladeira e viseira.

O tanque é de 300 litros, entretanto, pode-se instalar um tanque adicional. Os caminhões chegam com motorização Euro 5. Entretanto, com a entrada do Proconve P8, a linha já está sendo adaptada. Em outras palavras, a partir de 1º de janeiro do próximo ano a montadora já poderá produzir veículos atendendo ao Euro 6.

O caminhão chega às concessionárias em fevereiro e deve começar a ser entregue em março deste ano.

Antaq aprova primeiro edital de desestatização portuária

Aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) o edital de licitação da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), que se configura como o primeiro em relação à desestatização portuária no País.

Nesse sentido, estima-se que o contrato de concessão tenha 35 anos de duração, com opção de prorrogação de cinco anos. Estão previstos cerca de 335 milhões de reais em investimentos, além de 1 bilhão destinados a despesas.

A concessão abrange a administração dos portos capixabas e a exploração indireta das instalações dos portos organizados de Vitória e Barra do Riacho. A resolução veda a exploração direta das estruturas. Além disso, o contrato de arrendamento deve gerar mais de 15 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda.

Com a desestatização da Codesa, espera-se que o Porto de Vitória dobre a movimentação de cargas de 7 para 14 milhões de toneladas por ano. Já para o terminal portuário de Barra do Riacho, a expectativa é a exploração de novas áreas, pois 522 mil metros quadrados, de um total de 860 mil metros quadrados, são greenfield. Ou seja, para projetos novos, que são planejados e executados do zero.

O episódio de hoje tem apresentação de Pedro Trucão, notícias de Daniel Santana e Paula Toco e edição de Felipe Rodriguez.

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