A Inteligência Artificial já chegou em todos os setores, inclusive na segurança viária. Hoje a polícia consegue usar a tecnologia para identificar infratores utilizando a IA. Ela foi implementada pela EcoRodovias na BR 050 e na BR 365 no trecho urbano de Uberlândia–MG.
Portanto, agora, a Eco050 e a Ecovias do Cerrado têm câmeras de Inteligência Artificial capazes de detectar usuários sem cinto ou manuseando o celular ao volante.
O intuito é auxiliar o trabalho da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na identificação de infrações graves e, dessa forma, diminuir a quantidade de acidentes de trânsito e de vítimas feridas ou mortas nessas ocorrências.
Veja como funciona a IA no monitoramento
Os equipamentos são os primeiros do tipo em funcionamento em Minas Gerais e foram instalados nos quilômetros 81 da BR-050 e 629 da BR-365, ambas no sentido do centro urbano.
Por meio de um algoritmo, as câmeras captam, analisam imagens e, caso detectem uma infração, enviam alerta em tempo real para um sistema integrado ao Centro de Controle Operacional (CCO) das concessionárias.
Logo após a notificação ser recebida na central, a PRF pode avaliar as imagens, identificar os veículos e emitir as notificações aos motoristas infratores.
A média é de 30 infrações por dia
O sistema passou a funcionar no início de dezembro passado e já registrou uma média de 30 infrações por dia.
O inspetor Arthur Rocha, Chefe da Delegacia da PRF de Uberlândia, destaca como a tecnologia contribui no trabalho policial. “As câmeras ampliam a eficácia da nossa fiscalização, pois permitem que estejamos em dois locais diferentes, simultaneamente, sem que desloquemos efetivos até esses pontos. Assim, também podemos direcionar parte dos nossos recursos a outras operações de segurança, reforçando o combate ao crime e a segurança dos usuários”, diz.
Veja mais: Qual é a diferença entre utilizar, segurar e manusear o celular ao volante?
O objetivo também é coibir excesso de velocidade e carga
As concessionárias trabalham agora para integrar o sistema diretamente à delegacia da PRF em Uberlândia, possibilitando, assim, que a autoridade policial faça a fiscalização a qualquer hora do dia e fora das dependências do CCO.
“Nosso maior interesse está na ampliação do uso da tecnologia em favor da segurança viária aos usuários e investiremos cada vez mais nisso. Cabe destacar que esse é mais um projeto que estamos executando nesse sentido. Na BR-050, por exemplo, a Eco050 iniciou o monitoramento por radares de velocidade média em Uberaba, enquanto nas BRs 364 e 365, a Ecovias do Cerrado foi pioneira na implementação de balanças de pesagem em movimento na velocidade da via, que ajudam a coibir acidentes causados por veículos comerciais com excesso de carga”, conclui Bruno Araújo Silva.
Veja mais: Balanças em movimento iniciam operações na BR 364 e BR 365
IA foi destaque na Fenatran
A Inteligência Artificial também está sendo aplicada no Transporte Rodoviário de Cargas. Ficou claro nas últimas edições da Fenatran, principalmente na desse último ano, que a tecnologia veio para ficar e aprimorar o transporte.
Serviços como monitoramento de frota, tecnologias dentro do caminhão, peças como freios já têm essa tecnologia embarcada. Confira no link abaixo.
Veja também: O destaque da Inteligência Artificial na Fenatran

Filha de caminhoneiro, recém-formada em jornalismo, resolveu usar a comunicação para manter a classe bem informada e, com isso, formar novas gerações de motoristas profissionais cada vez melhores para o futuro do país.
Tudo deve ter duas vias. Totalmente de acordo coibir excessos de velocidade e demais infrações como uso celular ao volante , ultrapassagens indevidas e outras.
O outro lado deve ser aplicado tanto às autoridades quanto às concessionárias. Me refiro à baixa velocidade e engarrafamentos causados pelos policiais pelas blitz em dias e horários inconvenientes.
As concessionárias tambem realizam obras mas não se preocupam com o fim delas, muitas vezes mal sinalizadas e provocando enormes congestinamentos e lentidões. O correto seria, em local de todas as obras, a tarifa de pedágio deveria ser ZERO até as obras terminarem. Pelas estradas, são inúmeras obras sem ninguem trabalhando, mas impedindo o livre transito. Se houvesse o custo para as concessionárias, com tarifa zero, a finalização delas seria muito mais rápido.
Outro detalhe nas Rodovias mao dupla, para o caso de acidentes que bloqueiam uma via, não existe alternativa de trafegar provisoriamente pela pista contraria até desobstrução. Presenciamos dezenas de kilometros de trafego parado por horas sem que as concessionárias consigam fazer o trafego fluir.