Projeto de lei pede aposentadoria especial para caminhoneiros

LegislaçãoProjeto de lei pede aposentadoria especial para caminhoneiros

Você se lembra de quando o caminhoneiro tinha direito à aposentadoria especial?  Esse tipo de aposentadoria permite que trabalhadores que exerçam atividades que o expõem a agentes nocivos a saúde se aposentem mais cedo. Em 1995, estradeiros perderam esse direito. Mas uma emenda escrita pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, pode mudar isso se for aprovada.

Veja também: 8 perrengues que todo caminhoneiro já passou

O Projeto de Lei complementar 245, que tramita no Congresso Nacional, inclui as atividades de transportes de carga e de passageiros entre as que terão direito à aposentadoria especial.

Dependendo do tempo de exposição a risco e do tempo de contribuição à Previdência, o benefício poderá ser concedido aos 55 anos.

Depois da Reforma da Previdência, a aposentadoria normal por idade será aos 65 anos para homens e aos 62 anos para mulheres, com mínimo de 15 anos de contribuição. A exceção será para homens que ingressarem no mercado de trabalho após a vigência das novas regras: eles terão que contribuir por, no mínimo, 20 anos.

Com isso, motoristas profissionais de categoria C, D e E se beneficiariam com a aposentadoria especial, podendo se aposentar antes.

Desgaste do caminhoneiro

Uma pesquisa da Arteris feita em 2016 mostra que cerca de 39% dos caminhoneiros entrevistados ficam fora de casa por mais de 20 dias por mês, e 1% enfrenta jornada de mais de 18 horas diárias. Já 40% dormem no próprio caminhão.

E, para enfrentar a rotina desgastante e prazos apertados, muitos deles recorrem às drogas: 8% dos caminhoneiros admitiram que usam anfetaminas. E 19% afirmam que já se envolveram em acidentes nas estradas.

“Os caminhoneiros trabalham expostos a agentes nocivos à saúde. E, no meu entendimento, têm direito à aposentadoria especial”, justifica Paim ao Carga Pesada.

Ele explica que, antes de ir à votação, a emenda precisa ser acatada pelo relator do projeto de lei, o senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina. “O relator tem poder de rejeitar”, diz.

O senador recomenda aos motoristas que façam pressão sobre os parlamentares para que a proposta seja aceita. “Se não houver pressão, ela não passa aqui no Congresso”, declara.

Paim explica também que, mesmo que seja acatada pelo relator, a proposta não será votada neste ano. “Não dá tempo. Minha expectativa é que seja no primeiro semestre do próximo ano.” Mas reforçou a necessidade de a categoria se mobilizar. “Pode levar oito meses ou oito anos”, declara.

Por Pietra Alcântara com informações do Carga Pesada

4 COMENTÁRIOS

  1. E isso E vamos dar valor aos nosos caminhoneiro k leva o brasil nas costas os governador tem k viajar de caminhoes anoite para ver um monte de farol na cara pra ver se e bom

  2. Vamos ajudar a classe de caminhoneiros e incentivar os jovens para ter interesse em ser caminhoneiros se naõ daqui alguns anos naõ teremos mais caminhoneiros em nosso brasil vamos ajudar k volte a aposentaria especial para nossos eroi da estrada

  3. Temos Senadores que cria o Projeto de lei
    E temos os Senadores que arquiva o projeto
    Mas o pior de tudo é que temos uma classe de Caminhoneiros bundão que não faz pressão aos congressistas para revedicar seus direitos.

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