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Preços dos combustíveis seguem em alta no Carnaval. Eles registraram leve aumento na segunda semana de fevereiro. Ou seja, boa parte por conta das novas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e da Petrobras. Os números foram extraídos do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). ELABORADO PELA FIPE A PARTIR DE INFORMAÇÕES DA VELOE, ANP, IPC-FIPE E IBGE. O levantamento nacional revela que o diesel S-10 lidera a alta acumulada, avanço de 4,41%, atingindo a marca de R$ 6,54. A gasolina comum (+2,60%) e o etanol (+2,21%) acompanharam, chegando aos valores de R$ 6,45 e R$ 4,45, respectivamente. No levantamento das capitais, as variações acompanham a tendência: diesel S-10 (+4,36%), etanol (+2,59%) e gasolina comum (+2,52%). Embora tenham seguido padrão similar, houve diferenças nas variações regionais e estaduais, sendo que as maiores altas se concentraram em estados e capitais do Nordeste e Norte do país. No caso da gasolina comum, os maiores aumentos foram identificados no: Rio Grande do Norte (+5,1%), Paraná (+4,6%), Santa Catarina (+4,2%), Acre (+3,8%) e Amazonas (+3,6%). Quanto ao etanol, a liderança coube ao Ri Grande do Norte (+8,0%), Amazonas (+8,0%), Maranhão (+4,9%), Distrito Federal (+4,8%) e Santa Catarina (+3,1%). Finalmente, no tocante ao diesel s-10, a liderança nas altas de preço coube ao Amapá (+8,4%), seguido por Amazonas (+6,8%), Acre (+6,8%), Distrito Federal (+6,4%) e Rio Grande do Norte (+6,2%). Balanço dos combustíveis fósseis em 2024 Em 2024, foram comercializados no Brasil 133,1 bilhões de litros de combustíveis líquidos automotivos. No caso da gasolina C (com a mistura de etanol anidro), foram 44,19 bilhões de litros, uma redução de 4% com relação a 2023. O etanol hidratado combustível teve 21,66 bilhões de litros em venda, aumento de 33,4%. Venderam-se 67,25 bilhões de litros de diesel B (com a mistura de biodiesel), um crescimento de 2,6% em comparação com o ano de 2023. No ano, a produção nacional de gasolina A (pura, ainda sem a adição de etanol anidro) correspondeu a 90% do total da oferta interna, sendo os 10% restantes supridos por importações. Já no caso do diesel A (ainda sem a mistura de biodiesel), as importações foram responsáveis por cerca de 25% das vendas. O biodiesel teve crescimento nas vendas, refletindo o aumento, em 2024, do teor desse biocombustível no diesel de origem fóssil, de 12% para 14%. Comercializaram-se 8,96 bilhões de litros no ano, enquanto em 2023 o total atingiu 7,34 bilhões. O ano se encerrou com 131.278 agentes regulados pela ANP no setor de abastecimento, entre eles: 44.678 postos de combustíveis; 58.283 revendas de GLP; 384 distribuidores (entre os de combustíveis líquidos, GLP, combustíveis de aviação, solventes e asfaltos); e 152 produtores de lubrificantes.

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