Enquanto no transporte rodoviário muita gente questiona as tarifas de pedágio, no transporte urbano a questão é o preço da tarifa de ônibus. Em São Paulo, uma suspeita de fraude gera um pedido de CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal de São Paulo. As informações são do Diário do Transporte.
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A suspeita surgiu devido uma divergência entre o valor que a SPTrans (São Paulo Transporte) diz que é cobrado desde o início do ano pelo vale-transporte dos trabalhadores empregados e o valor que aparecia nas catracas de ônibus, estações e terminais.
O requerimento é de autoria do vereador Police Neto, do PSD, e foi publicado no Diário Oficial da Cidade desta quinta-feira, 10. O vereador quer uma investigação sobre a incompatibilidade de valores da tarifa de ônibus e apurar se a divergência causou prejuízo a trabalhadores, empregadores e até mesmo aos cofres públicos.
Tarifa de ônibus alterada
Desde 1º de setembro, os validadores das catracas começaram a exibir o valor de R$ 4,83. Até então, o que aparecia nas catracas era R$ 4,40, o valor da tarifa básica do sistema de ônibus da cidade de São Paulo.
Na época, a SPTrans afirmou que não se tratava de aumento e sim de uma atualização dos validadores, uma vez que o Vale-Transporte por R$ 4,83 já era cobrado desde 1º de janeiro de 2020 dos empregadores que compravam os créditos para os empregados. A gestora dos transportes ainda informou que não haveria impactos para os trabalhadores porque o desconto pelo Vale-Transporte é de até 6% da folha de pagamento e não pelo valor da tarifa.
Para entender melhor o assunto, leia a reportagem do Diário do Transporte clicando aqui.
Adaptado de Diário do Transporte