sexta-feira, outubro 18, 2024

Gasolina puxa a prévia da inflação para 0,44% em maio de 2024

MercadoGasolina puxa a prévia da inflação para 0,44% em maio de 2024

Em maio de 2024, a prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou um aumento de 0,44%.

Este incremento foi principalmente impulsionado pela alta nos preços da gasolina, que subiram significativamente e se tornaram o maior fator de pressão inflacionária no período. Essa alta na gasolina refletiu-se diretamente nos custos de transporte, impactando o índice geral de preços.

Gasolina teve elevação de 0,77% em maio de 2024

O resultado de maio interrompe a sequência de 2 meses de queda do IPCA-15 e é o maior desde fevereiro, quando chegou a 0,78%.

No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 é de 3,70%, dentro da meta de inflação do governo de 3% com tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos, e abaixo do observado nos 12 meses imediatamente anteriores, de 3,77%. Já em maio do ano passado, o índice estava em 0,51%.

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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito tiveram alta de preços em maio. As maiores variações vieram dos grupos saúde e cuidados pessoais (1,07%) e transportes (0,77%), por conta da gasolina. 

Como o combustível pode impactar nos preços?

A gasolina impacta nos custos do transporte e da logística. O aumento impacta também na produção industrial e agrícola, elevando os custos operacionais.

Além disso, o aumento nos preços da gasolina encarece serviços dependentes de veículos, como entregas e transporte público, gerando um efeito cascata na economia.

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A metodologia para cálculo do IPCA-15 é a mesma do IPCA, considerado a inflação oficial do país. A diferença é que na prévia os preços foram coletados entre 16 de abril e 15 de maio. O índice leva em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos.

O IBGE explicou que a divulgação de maio sofreu impactos causados pelo estado de calamidade na região metropolitana de Porto Alegre, que enfrentou alagamentos em maio. Os pesquisadores precisaram intensificar a coleta por meios remotos, como telefone e internet.

Por Rodrigo Samy, com Agência Brasil

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha com repórter e editor do Portal Pé na Estrada.

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