Nessa segunda-feira, 1, na BR116, KM18, em Lavrinhas-SP, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fiscalizou um Volvo FM 540, ano 2014. Foi constatado que o caminhão não usava Arla 32, composto químico para caminhões e ônibus para reduzir a poluição no meio-ambiente.
De uso obrigatório desde 2012, o composto converte as partículas de óxido de nitrogênio, causadoras de chuvas ácidas e problemas respiratórios, em nitrogênio e água. Quem não utiliza o composto polui o equivalente a até cinco caminhões, segundo dados do Inmetro.
No momento da inspeção do sistema SCR – Sistema de redução catalítica seletiva, a PRF observou que a tampa do tanque do Arla não era original, sendo usado um pedaço de câmara de pneu para tampar. O caminhão utilizava um aparelho chamado emulador (chip), proibido em território nacional, e com isso não usava o Arla 32.
O chip estava ligado ao circuito elétrico do caminhão e enganava o sistema SCR, desabilitando os sensores e mantendo o veículo em funcionamento normal, sem o uso do Arla.
Ficou claro a utilização do chip quando o marcador do nível do Arla deveria zerar em um veículo regular, mas que permaneceu marcando a quantidade de reagente no tanque.
O caminhão foi retido para a retirada do emulador e troca da tampa do tanque do Arla e preenchido o recolhimento eletrônico do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) para a devida regulação do sistema SCR em oficina credenciada da marca.
Ao condutor, de 30 anos, foi feita uma ocorrência para o Ministério Público Estadual (MPE) apurar se houve crime ambiental e ao IBAMA para verificar infração administrativa ambiental.
Quer ver como é feita a fiscalização ambiental de caminhões antigos em que não é obrigatório o uso do Arla 32? Assista ao vídeo abaixo:
Por Wellington Nascimento
Nesse caso se o motorista for empregado, ele responde pelo crime ambiental?
Aqui na firma o patrão manda por agua kkkk