sexta-feira, dezembro 6, 2024

Caminhoneiro é mantido refém por quase 3 horas

RodoviasCaminhoneiro é mantido refém por quase 3 horas

Na madrugada dessa segunda-feira, um motorista de caminhão foi mantido refém na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. Após 3 horas, o assaltante liberou o caminhoneiro e decidiu se entregar. A negociação entre os policiais e Emerson Miranda, de 19 anos, foi longa, mas terminou sem mortes ou ferimentos graves.

O caminhão foi rendido na altura do bairro da Penha. Pouco depois, um taxista informou a PMs da região sobre a tentativa de roubo ao caminhão. A perseguição, que começou com a PM e contou com reforço do Batalhão de Operações Especiais (Bope), terminou com troca de tiros.

O motorista de caminhão, que trabalha para a transportadora mineira Coopertral, acabou atingido por um estilhaço de bala na coxa esquerda e estilhaços de vidro no braço. Apesar do susto, o caminhoneiro sofreu ferimentos leves, prestou depoimento na Central de Garantias da Cidade da Polícia e foi encaminhado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Já o sequestrador foi baleado na perna e também encaminhado à unidade de saúde.

 

Segurança no Rio

O Rio de Janeiro passa pela pior crise de segurança pública em mais de uma década, segundo a BBC Brasil. O aumento impressionante no roubo de cargas – que tem afetado não só o Rio de Janeiro, mas todo o país – tornam a cidade cada vez mais perigosa para os estradeiros. No final das contas, essa crise traz prejuízo para as transportadoras e para as empresas que se localizam na região, mas quem vive a realidade dos roubos de carga no seu dia a dia são os caminhoneiros. Eles vivenciam a falta de segurança todos os dias, muitas vezes arriscando a própria vida.

“Essa profissão é cada vez mais perigosa. Se eu tivesse minha própria carreta, nunca viria para o Rio de Janeiro. De todos os estados que já fui, aqui com certeza é o mais perigoso”, disse ao Extra o caminhoneiro Antônio Euclides Ribeiro, de 36 anos, que foi mantido refém durante quase 3 horas na Avenida Brasil.

Muitos motoristas de caminhão se encontram na mesma situação que Antônio, que contou ao Extra que apesar do ocorrido, vai continuar transportando para o Rio. “Não posso ficar recusando viagem. Sou cooperado, se eu me negar, colocam outro no meu lugar e eu perco dinheiro. Sei que é muito perigoso, principalmente aqui (no Rio), mas é o que eu sei fazer, e é de onde tiro o sustento da minha família”, desabafa. Para ler a matéria completa no Extra, clique aqui.

 

Por Pietra Alcântara com informações do Extra

1 COMENTÁRIO

  1. Infelizmente governo o Brasil não tem .bandido rouba e so comparece na delegacia praticamente e e liberado .isso e uma vergonha. Bandido ou morre ou continua matando e roubando

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