Como saques e assaltos impactam no custo Brasil

No último fim de semana, o programa Pé na Estrada trouxe uma reportagem sobre os saques recorrentes quem vem acontecendo nas estradas brasileiras.

A prática já era conhecida em caminhões tombados. Agora, basta o cargueiro parar ou até mesmo só diminuir a velocidade em congestionamento, para se tornar vítima desse crime.

Dois pontos onde os saques ocorrem com frequência são na Serra do Azeite e na Serra do Cafezal, ambos na Rodovia Régis Bitencourt.

Mas de quem é a culpa? Quem tem de cuidar da segurança dos motoristas? A Polícia Rodoviária Federal? A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)? Ou concessionárias? Descubra no programa veiculado no último dia 31.

 

Saques e furtos em crescimento no Brasil

Para Marco Antônio Barbosa, a grande questão é. Quanto o risco Brasil impacta no produto que chega até a sua casa?

Na visão dele, especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil, esse é um questionamento que a sociedade deveria começar a se fazer para cobrar ações mais efetivas do poder público para um crime silencioso, mas que vem se tornando uma epidemia no país: o roubo de cargas.

Segundo um relatório divulgado pela consultoria Overhaul, multinacional de gestão de riscos que analisa anualmente a segurança no deslocamento de mercadorias no Brasil, houve um crescimento de 4,8% neste tipo de crime no ano passado em comparação com 2022.

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Ao todo foram contabilizadas 17.108 ocorrências, frente a 16.331 no ano anterior. É o equivalente a dois casos por hora. Deste montante, 3% foram dentro de centros logísticos.

Na visão do especialista, a segurança pública precisa estancar essa epidemia antes que ela afete o crescimento industrial, que retomou índices satisfatórios.

Ele finaliza dizendo: “O investimento em segurança é um dos pontos cruciais para um crescimento econômico sustentável, que tenha como consequência produtos mais baratos para o consumidor”.

Por Rodrigo Samy e Thaís Corrêa

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