O Governo Federal, por meio do Ministério da Economia (ME), voltou a discutir a criação de um auxilio para caminhoneiros. A medida chamada de bolsa-caminhoneiro é uma forma de subsídio para os profissionais, já que têm sofrido com a alta no preço do diesel. Com isso, o governo pretende conter uma possível greve da categoria.
Em 2018, na gestão de Michel Temer, a greve dos caminhoneiros acarretou em desabastecimento de mercadorias no país. Já em outubro de 2021, prevendo uma nova greve, o governo de Jair Bolsonaro anunciou um auxílio ao caminhoneiro de R$400, que não saiu do papel até o momento.
Na época, caminhoneiros e representantes de associações declararam que o subsídio era uma esmola para a categoria e que não pagava 100 litros de diesel. Lembrando que, depois desse período, o combustível aumentou mais de 45%.
Cenário apropriado para o bolsa-caminhoneiro?
Além da antecipação a um quadro de greve geral, o governo retomou o debate sobre o bolsa-caminhoneiro em vista do cenário atual:
- O aumento do valor do diesel nas refinarias da Petrobras;
- Os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia;
- O não cumprimento da lei dos combustíveis pelos estados.
Na semana passada, por conta dessa falta de cumprimento, um projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados e já tramita no Senado. O PL pretende fixar a alíquota (tarifa) do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) dos combustíveis em até 17%. Isso para pressionar os estados a cumprirem a regra de transição desse imposto sobre o diesel para a redução na bomba.
O ME projeta um gasto de R$1,5 bilhão com o bolsa-caminhoneiro por meio do pagamento de R$400 em forma de voucher distribuído aos estradeiros. A análise econômica é que esse seria um teto baixo para minimizar as oscilações do preço do petróleo no mercado internacional em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Ou seja, seria possível conceder a bolsa sem prejuízos aos cofres públicos. Mas do ponto de vista legal, a proposta ainda é questionada, uma vez que aparece em meio as vésperas da eleição presidencial.
Por Jacqueline Maria da Silva com informações do Poder 360 e Canal Rural.
A SOLUÇÃO PARA CORRIGIR A DEFASAGEM DO VALOR DO FRETE PARA AUTÔNOMOS E PEQUENOS FROTISTAS, É ELES NÃO CARREGAREM NENHUMA CARGA COMPLETA, ANTES DE FAZER O CÁLCULO DE QUANTO VAI CONSUMIR DE DIESEL NA VIAGEM, ESTA CONTA É CERTA , NÃO PODE GASTAR MAIS QUE 30% EM COMBUSTÍVEL EM RELAÇÃO O VALOR TOTAL DO FRETE, LIVRE DE PEDÁGIOS E SERVIÇOS DE CARGA E DESCARGA QUE É DE RESPONSABILIDADE DO EMBARCADOR OU DO DESTINATÁRIO.
FAZENDO ESTE CÁLCULO, O PROPRIETÁRIO VAI CONSEGUIR CUSTEAR TODAS AS DESPESAS GERAIS E ESSENCIAIS PARA MANTER O VEÍCULO EM BOM ESTADO DE MANUTENÇÃO, (TAMBÉM RENOVAR QUANDO NECESSÁRIO) E O MOTORISTA COM SEUS DIREITOS SOCIAIS QUE QUALQUER CIDADÃO MERECE.
Os cantoneiros autônomos vão para não por greve mas por não terem condições de fazer manutenção, pois o com esse preço do diesel ninguém está conseguindo fazer manutenção nos caminhões, esto ficando sucateados.
Quem estraga a categoria é o próprio caminhoneiro que não faz cálculos e carrega por qualquer merreca.
Tem 30 anos que estou no ramo e sempre escutei as mesmas ladainhas.