O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou na última quarta-feira, 28, o plano de concessão da rodovia Presidente Dutra, a BR-116 que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Serão 625,8 Km de trecho administrados pela concessionária que vencer o leilão, previsto para ocorrer em 29 de outubro deste ano. O novo contrato da Dutra terá o prazo de 30 anos.
A concessão da Dutra é considerada pelo Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, como “o maior leilão rodoviário da história do Brasil”. Atualmente, a rodovia é administrada pelo grupo CCR, que tem contrato para operar no trecho até o início do próximo ano.
Após o aval do TCU, o próximo passo seria a aprovação dos editais de licitação pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que ocorreu em 17 de agosto.
Veja a seguir o que está previsto no novo contrato da rodovia Presidente Dutra, válido a partir de 2022:
Investimento
De acordo com o ministro Tarcísio, a concessão prevê o investimento de R$ 14,5 bilhões na duração do contrato, incluindo nova subida da Serra das Araras e da Rio-Santos (BR-101).
Isenção de pedágio para as motos
Segundo o Estadão, o plenário do TCU também autorizou o projeto do Presidente da República, Jair Bolsonaro, para isentar o pedágio de motociclistas nas novas concessões de rodovias federais. Para a ideia prosseguir, a ANTT deverá realizar ajustes no Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da concessão e nos demais documentos que integram o projeto.
A isenção do pedágio às motos causou controvérsias entre o Ministério da Infraestrutura e a Associação Brasileira de Concessionária de Rodovias (ABCR). Enquanto o Ministério avalia que a perda da receita gerada pelo benefício dado aos motociclistas seja inferior a 1% ao ano, a Associação estima que, em média, esse impacto seja de 5%, percentual que seria distribuído nas tarifas dos demais usuários.
Para ver a matéria completa sobre o possível aumento das tarifas para caminhões e carros por conta da isenção do pedágio às motos, é só clicar aqui.
Tarifas mais baixas
Em entrevista à rádio BandNews FM, do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas disse que com o novo contrato, as tarifas para os usuários do trecho irão diminuir. “Na Dutra, estamos estimando uma redução de 35% na tarifa. Significa que o usuário que vai sair do Rio de Janeiro e vai chegar em São Paulo vai pagar 35% menos nos pedágios”, prevê o ministro.
Os valores atuais da tarifa podem ser encontrados no site da CCR Nova Dutra.
Free-flow
As rodovias Presidente Dutra e a Rio Santos serão as primeiras a adotarem o free-flow, sistema sem praça de pedágio em que o valor pago é calculado pelo quilômetro rodado do veículo.
O projeto de concessão também prevê a implantação de um sistema de monitoramento inteligente para a detecção de acidentes.
Veja também: Saiba tudo sobre o free-flow
Pontos de parada e descanso
É previsto com o novo contrato a instalação de quatro pontos de parada e descanso para caminhoneiros. Três na BR-116/RJ/SP e um na BR-101/RJ/SP.
Para quem quiser conferir os Pontos de Parada e Descanso (PPD) certificados pela Secretaria Nacional de Transportes Terrestres, clique aqui.
Matéria atualizada em 18/08/2021 às 11h45
Por Wellington Nascimento com informações do Ministério da Infraestrutura
Lamentável essas mentes dos Tais
Não pensam no cidadão mas sim no próprio bolso, Lamentável.
Tantos pedágios em uma só VIA PRECOS EXORBITANTE EXAGERADOS .
TRECHO BÍBLICO
” AI DOS QUE FAZEM LEIS INJUSTAS CONTRA O MEU POVO”.