Pontes no Pará passam por restauração

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está promovendo obras de restauração na BR 158, no estado do Pará. As equipes iniciaram os trabalhos de adequação na estrutura de seis pontes no Pará, localizadas entre os municípios de Redenção e Santana do Araguaia.

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Pontes no Pará passam por restauração | Imagem: Dnit

Os serviços visam substituir quatro estruturas que hoje são de madeira – Água Preta, Araras, Itamarati e Arraia – e duas que são mistas (madeira e aço) – Inajazinho e Inajazão – por concreto.

Atualmente, a empresa mobiliza as estacas de concreto e desloca o material para o local das pontes sobre o igarapé Inajazinho e sobre o rio Itamarati. Além disso, o levantamento da topografia do terreno está sendo feito para possibilitar o início dos serviços de cravação das estacas.

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Imagem: Dnit

A rodovia BR 158 é um importante corredor logístico que alimenta os portos e terminais ferroviários do Pará. Além disso, o Dnit defende que a restauração dessas pontes no Pará vai ajudar a impulsionar o transporte de cargas na região Norte do país.

 

Pontes e viadutos no Brasil

Pesquisa CNT de Rodovias 2019 apontou que 63,5% das pontes e viadutos em rodovias não têm ou acostamento ou defensa (guard-rail) completos, situação que agrava os riscos aos usuários. Em 10% dos casos, não há as duas coisas – nem acostamento nem defensa.

Os dados contabilizam apenas estradas e dizem respeito a esses recursos de segurança na superfície da ponte, sem levar em conta outros problemas estruturais.

A estrutura de uma ponte ou viaduto sofre um tipo diferente de desgaste. Pela natureza da construção, pontes e viadutos se movimentam verticalmente ou horizontalmente.

O movimento vertical ocorre pela entrada de uma quantidade expressiva de peso na estrutura, como um caminhão carregando 40 toneladas. O horizontal se dá pelo tráfego desse peso pela estrutura, gerando um movimento de “vai e vem”. Esses dois tipos de movimento causam desgaste e, por isso, esse tipo de construção precisa ser avaliada de tempos em tempos.

Existem, inclusive, normas que estabelecem regras para a inspeção de estruturas de concreto como pontes, viadutos e passarelas. Uma das diretrizes especificada pela norma 99452/2016 diz que inspeções rotineiras, que avaliam a conservação de estruturas e incluem uma nota de classificação devem ocorrer, no máximo, uma vez por ano.

Já inspeções especiais, que são mais detalhadas, devem ocorrer a cada 5 anos. Além dessas, existem também as inspeções extraordinárias, que são ordenadas em ocasiões excepcionais e emergenciais.

 

Por Pietra Alcântara

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