O leilão para definir a concessionária responsável pela construção, operação e manutenção do túnel submerso Santos-Guarujá foi adiado para 5 de setembro.
Ou seja, previsto inicialmente para agosto, o certame foi postergado após novas contribuições técnicas e financeiras.
Todavia, o empreendimento, considerado o maior leilão de infraestrutura, está integrando Ministérios e Governo de SP.
Túnel submerso Santos-Guarujá tem leilão adiado
Portanto, os governos decidiram ampliar o prazo de análise do edital para incorporar sugestões que visam aperfeiçoar o modelo de concessão, a estrutura financeira e as premissas técnicas do projeto.
Ou seja, o túnel, com 1,5 km de extensão (sendo 870 metros submersos), tem o objetivo de transformar a mobilidade na Baixada Santista.
A ligação entre as duas cidades hoje depende de balsas e catraias, que transportam diariamente mais de 21 mil veículos, 7,7 mil ciclistas e 7,6 mil pedestres.
Valor estimado do projeto é de R$ 6 bilhões
Experiências bem-sucedidas da Holanda, Japão, China e Coreia do Sul inspiram a construção do túnel brasileiro com a técnica de imersão.
Ele terá três faixas de rolamento por sentido, incluindo uma exclusiva para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de galeria para pedestres e ciclistas.

O investimento total estimado é de R$ 6 bilhões, com recursos públicos federais e estaduais, além da participação da iniciativa privada.
Concessão do túnel Santos-Guarujá será de 30 anos
A concessão será de 30 anos, com remuneração da operadora por meio de pedágio, contraprestação pública, aportes e receitas acessórias.
O critério de julgamento do leilão será o maior desconto sobre a contraprestação pública, buscando mais eficiência e benefício à população.
Segundo o governo paulista, o projeto deve gerar cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos.
O túnel está qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI-SP) e integra o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor no Portal Pé na Estrada.