Volvo prevê queda nas vendas em 2025

MercadoVolvo prevê queda nas vendas em 2025

Volvo prevê queda de 10% nas vendas em 2025. Após um 2024 positivo, a marca projeta um cenário desafiador para o mercado de caminhões neste ano.

Portanto, a marca observa a cautela dos transportadores na renovação e ampliação das frotas desde o último trimestre do ano passado.

Volvo prevê queda nas vendas por juros e temas fiscais

Logo, indicadores favoráveis como o crescimento do PIB e o da safra acabam sendo apagados pelas altas taxas de juros e por questões fiscais.

“O mercado de caminhões é cíclico, com períodos de crescimento e retração ao longo dos anos”, explica Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina.

Volvo liderou em pesados e semipesados em 2024

A Volvo encerrou 2024 consolidando sua liderança no mercado brasileiro de caminhões semipesados e pesados.

Com 23.185 veículos emplacados, a marca registrou um crescimento de 18% em relação ao ano anterior, alcançando um market share de 23,7%.

O grande destaque foi o FH 540, que manteve sua posição como o caminhão mais vendido do Brasil pelo sexto ano consecutivo, com 7.765 unidades emplacadas.

O segundo lugar entre os pesados também ficou com a Volvo, com o FH 460 registrando 4.956 licenciamentos.

No total, a marca emplacou 18.838 caminhões pesados, garantindo um crescimento de 20% e uma participação de mercado de 30% nesse segmento.

Volvo inicia exportação para o México

O ano de 2025 começa com uma novidade para a Volvo: a marca passa a exportar caminhões produzidos no Brasil para o México.

Com isso, o país entra oficialmente na responsabilidade comercial do Grupo Volvo América Latina nesse segmento. Os modelos FH e VM serão enviados em diferentes configurações para atender à demanda local.

“O mercado mexicano está gradualmente migrando para caminhões de cabine avançada, e enxergamos uma grande oportunidade para os veículos que fabricamos no Brasil”, afirma o presidente da Volvo na América Latina. 

Volvo vê queda nas vendas, mas é otimista com exportações

Porém, a mesma planta do México continuará a produzir os modelos bicudos, comuns nos EUA.

Logo, os caminhões de cabine avançada sairão do Brasil para abastecer o México e os bicudos sairão do México para abastecer os EUA.

Lirmann conta que essa será uma tendência comum dos tempos modernos, onde países acabam suprindo as necessidades vizinhas ou dos parceiros globais. 

As informações foram transmitidas no evento Resultados e Perspectivas, onde a marca escandinava apresenta os números para revendedores e jornalistas. 

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor no Portal Pé na Estrada.

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