VW intensifica produção de caminhões na Argentina

O grupo Volkswagen Caminhões e Ônibus iniciou a produção de caminhões e ônibus na Argentina.

Para tanto, a marca desenvolveu uma linha de montagem exclusiva no Centro Industrial do grupo, em Córdoba, numa área de 15 mil metros quadrados.

Antes, no lugar, funcionava a linha de produção da caixa de câmbio MQ250. O investimento para a foi de US$ 50 milhões.

Relembre: Volkswagen estreia nos extrapesados com Meteor e Constellation

O anúncio chega em um momento em que a Volkswagen Caminhões celebra 25 anos de atuação no país vizinho.

“Argentina nos permitirá acelerar rumo ao primeiro lugar do mercado, com benefícios às operações dos dois países”, diz Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Quantos caminhões serão feitos na Argentina?

A produção inicial é de 800 unidades neste ano. O volume estará dividido entre dois modelos da família Delivery (9.170 e 11.180), dois Constellation (17.280 nas versões rígida e cavalo-mecânico) e um Volksbus (15.190 OD).

Para continuar em crescimento, a Volkswagen prevê, em 2025, uma produção de 1.300 unidades e para 2026, 2.700. Hoje, a fábrica está trabalhando em dois turnos, mas tem capacidade para funcionar em até quatro.

O Brasil continua fabricando caminhões Volkswagen?

Apesar de toda autonomia industrial, o chassi, o motor e as cabines continuam saindo do Brasil. Logo, a planta argentina finaliza o produto e o entrega.

Para Hernán Pacheco, Diretor da Fábrica de Córdoba, a meta é aumentar a participação de autopeças locais em 30%. Ele também disse não descarta a produção do Meteor.

Veja mais: VW aposta na sustentabilidade e revela novo VW Meteor Optimus na Fenatran

Vale lembrar que o modelo mais potente da marca continua sendo produzido no Brasil, em Resende (RJ) e que não há uma previsão confirmada da mudança do extra pesado para a Argentina. 

Vale dizer também que o VW 11.180 é um dos modelos mais vendidos do Brasil. Marcou cerca de 500 unidades vendidas em abril. 

Portanto, a estratégia é manter um mix de produtos importados do Brasil e outros montados na Argentina, mas com adequações ao Brasil. A VWCO descarta a redução dos postos de trabalhos no Brasil por conta da alteração logística. 

Por Rodrigo Samy, com informações VWCO 

 

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