Antes do anúncio da divisão do Ministério da Infraestrutura (MInfra) em Transportes e Portos e Aeroportos, a CNT (Confederação Nacional dos Transportes) havia se posicionado sobre o assunto. O órgão pediu ao Governo Federal a manutenção do MInfra.
“O que observamos pelo mundo afora é justamente a integração e o fortalecimento da intermodalidade. Uma divisão da estrutura atual do Ministério prejudicaria o diálogo e a integração tão necessários nesse setor. Por isso, a nossa posição é favorável à manutenção do Ministério com a estrutura atual”, destacou Vander Costa.
CNT enviou oficio ao Governo pedindo Manutenção do MInfra
Em nota no site, do dia 16 de dezembro de 2022, a CNT relatou que considerava fundamental a manutenção da estrutura do Ministério da Infraestrutura de maneira unificada e integrada. Na avaliação do órgão, o desmembramento da pasta, com a retirada de secretarias de determinados modais, poderia representar o risco de perda de eficiência de políticas públicas voltadas a intermodalidade.
Tentando evitar a possível segmentação do MInfra, um dia antes da nota (15 de dezembro), a CNT enviou um ofício ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, reforçando o posicionamento. Na época, o político coordenava o Gabinete de Transição do Governo.
Não encontramos posicionamento sobre o assunto por parte de outros órgão relacionados ao transporte de carga, como Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos, Confederação Nacional da Indústria e Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística.
Na coletiva de imprensa da Anfavea sobre o balanço de dezembro de 2022, o presidente, Márcio Leite, ressaltou a importância de ter um bom relacionamento com o novo governo para um maior crescimento do setor e mais investimentos em infraestrutura.
Jacqueline Maria da Silva com informações da CNT.