GAECO, PRF e Polícia Civil deflagram operação ligada a roubo de cavalos-tratores em rodovias paulistas

Na última semana, o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Polícia Civil de São Paulo cumpriram 31 mandados de busca e apreensão na capital paulista, na região metropolitana de São Paulo e no estado do Paraná na Operação Paradoxo de Teseu, que tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa envolvida em roubo de cavalos-tratores.

A Operação Paradoxo de Teseu

A organização criminosa envolvida nos crimes praticava os roubos em sua grande maioria na rodovia Régis Bittencourt e, posteriormente, encaminhava os produtos roubados para desmanches espalhados pela cidade. Após esse procedimento, as peças desmontadas eram enviadas para mercados ilícitos em todo o país para serem vendidas.

Em um dos pontos de cumprimento do mandado havia um cavalo-trator que acabara de ser roubado na madrugada de quinta-feira, às 1h40 da manhã. De acordo com a PRF, os criminosos desmontaram praticamente todo o caminhão em menos de 4 horas.

A Operação Paradoxo de Teseu
Divulgação: PRF

Nos desmanches, foram encontradas centenas de peças de caminhões prontas para serem enviadas ao comércio ilegal, e na casa dos chefes da organização foram apreendidos vários veículos de luxo, além de ostentarem uma vida de luxo.

Ao todo, 10 veículos foram recolhidos pelos agentes, dois indivíduos foram presos, além da apreensão de uma arma de fogo e 14 munições, 22 relógios, 12 motores/blocos de veículos e 08 celulares.

Operação contra corrupção em serviços de guincho

Recentemente, trouxemos aqui no penaestrada.com.br, informações sobre a Operação Road, destinada a apurar supostos esquemas de corrupção envolvendo empresa que presta serviços de guincho e guarda de veículos apreendidos de terceiros à Unidade Operacional (UOP) da Polícia Rodoviária Federal em Simões Filho no estado da Bahia.

PF deflagra operação contra corrupção em serviços de guincho e guarda de veículos da PRF na Bahia
Divulgação: PRF

As investigações da PF buscam esclarecer suspeitas de irregularidades no processo licitatório que favoreceram a empresa e na atuação de servidores públicos na promoção de retenções excessivas, visando gerar um maior volume de receita para a empresa, sustentando assim o esquema investigado de corrupção.

As investigações avançam para aprofundar os elementos acerca da dinâmica do suposto engenho criminoso, a individualização das condutas dos envolvidos, o rastreamento de valores ocultados e pulverizados, além da identificação de possíveis outros participantes. Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, segundo o Código Penal.

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Por Daniel Santana com informações da Polícia Rodoviária Federal

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