Mudança na CNH quer toxicológico na primeira habilitação

CNHMudança na CNH quer toxicológico na primeira habilitação

Um projeto de Lei sugere que na mudança da CNH, o toxicológico passe a ser obrigatório na primeira habilitação.

O mesmo PL também destina que parte dos recursos das multas vá para a formação de condutores de baixa renda.

Porém, ao contrário do que acontece nas categorias maiores, a exigência passa a valer na primeira habilitação nas categorias “A” e “B”.

Hoje, portanto, a exigência só ocorre para os condutores de categorias C, D e E, seja na primeira habilitação ou nas renovações. 

Mudança determina toxicológico na 1ª habilitação

Todavia, quem for tirar a primeira habilitação deverá apresentar o exame toxicológico negativo, a ser realizado em clínicas credenciadas pelo órgão de trânsito.

O projeto permite que as clínicas cadastradas façam exames de aptidão física e mental, bem como a coleta de material para realização do toxicológico.

Veja o que detecta o exame aplicado:

O exame é utilizado para a detecção de anfetaminas (anfetamina, metanfetamina, MDA, MDMA, anfepramona, femproporex), mandizol, canabinoides (Carboxy THC) e opiáceos (cocaína, benzoilecgonina, cocaetileno, norcocaína, opiáceos, morfina, codeína e heroína). 

A validade do exame toxicológico também é de 90 dias, contados a partir da data da coleta da amostra.

O projeto aprovado é de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE) e aguarda sansão do executivo.

Mudança na CNH pede toxicológico na habilitação

O PL prevê a destinação dos recursos obtidos com as multas de trânsito para garantir a gratuidade da formação para a habilitação de condutores de baixa renda.

As pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) receberão os benefícios.

Quem vai bancar o programa?

O custeio, previsto no projeto, abrangerá as taxas e demais despesas relativas ao processo de formação de condutores e ao documento de habilitação.

A legislação de trânsito determina que os órgãos devem aplicar os recursos provenientes de multas exclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.

O projeto permite ainda a realização de transferência de veículos em plataforma eletrônica, com o contrato de compra e venda referendado por assinaturas digitais qualificadas ou avançadas.

O texto diz que o processo poderá ocorrer junto a plataformas dos Detrans ou da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Os Detrans deverão acatar obrigatoriamente o processo, que terá validade em todo o território nacional.

Os órgãos homologam a plataforma de assinatura utilizada na assinatura eletrônica avançada dos contratos de compra e venda de veículos, conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Veja todas as matérias sobre exame toxicológico já feitas pelo Pé na Estrada

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor no Portal Pé na Estrada.

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