A obra sobre o Rio Tocantins avança 50% após acidente da queda da ponte que deixou 14 mortos e 3 desaparecidos.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) concluiu, metade da construção na BR-226/MA/TO, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), levando menos de cinco meses após o início da obra.
Logo, o investimento do Governo Federal na nova ponte será de R$ 171,1 milhões.
Avanço de metade da obra
A nova estrutura já está com todas as 24 fundações e os 26 pilares prontos. Em paralelo, as equipes constroem, in loco, as 45 vigas pré-moldadas que vão compor a nova Obra de Arte Especial (OAE), que religará uma das principais rodovias do país.
Também estão em execução a construção de pré-lajes e das aduelas de disparo do balanço sucessivo.
O método do balanço sucessivo é uma técnica de construção utilizada para construir pontes e viadutos de grandes vãos, especialmente quando não é possível usar escoramentos convencionais apoiados no solo.
Ele consiste na execução da estrutura em segmentos (aduelas) que são concretados ou pré-moldados e avançam em balanço, um após o outro, a partir de um ou mais pilares centrais.
Entrega da Ponte de Estreito
A Ponte de Estreito, como será chamada agora, tem prazo de um ano para ser concluída, a partir da assinatura do contrato emergencial. A nova ponte será maior que a anterior.
A nova travessia do Rio Tocantins terá 630 metros de extensão, dezenove metros de largura e um vão livre de 154 metros.
Serão duas faixas de rolamento de 3,6 metros cada, dois acostamentos com três metros cada e barreiras de proteção do tipo New Jersey. Além disso, haverá dois passeios para pedestres e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.
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Como está sendo feito o transporte sem a ponte?
Nas últimas semanas, o governo também concluiu a construção do segundo atracadouro para a travessia de balsa que está sendo utilizada no segmento durante a construção da nova ponte.
Agora com quatro atracadouros, sendo dois em Estreito (MA) e dois em Aguiarnópolis (TO), o que garante maior fluidez e agilidade no transporte entre os dois municípios.
Atualmente, estão em operação quatro balsas. Duas balsas destinam-se a veículos leves e outras duas a veículos pesados. Com isso, as embarcações reduziram o tempo de espera na fila de maneira significativa.
Contudo, o DNIT também pavimentou uma segunda via de acesso ao novo atracadouro, permitindo a separação dos fluxos de veículos. Um deles tem acesso exclusivo para veículos pesados e outro para veículos leves.
Essa organização contribuiu para o aumento da eficiência e segurança no embarque.
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Filha de caminhoneiro, recém-formada em jornalismo, resolveu usar a comunicação para manter a classe bem informada e, com isso, formar novas gerações de motoristas profissionais cada vez melhores para o futuro do país.