A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou às 23h59 do dia 25 a Operação Natal 2023, que faz parte da Operação Rodovida. Com início na última sexta-feira, 22, a ação foi direcionada, principalmente, para a conscientização dos cidadãos sobre a importância da presença e plena funcionalidade dos itens obrigatórios de segurança.

Com a fiscalização ampliada ao longo dos quatro dias, a PRF registrou  aumento no número de feridos e mortos, além de mais de 3 mil motoristas e passageiros flagrados sem o uso adequado do cinto de segurança (20% a mais do que no mesmo período do ano anterior), uma infração de natureza grave.

Os números da Operação Natal 2023

Durante a Operação Natal 2023, 5.940 condutores foram flagrados realizando ultrapassagens em locais proibidos, e a PRF registrou 25.658 veículos transitando acima do limite de velocidade da via.

Além dessas infrações, 1.106 condutores foram autuados por dirigir sob efeito de álcool ou por recusar a realização do teste do “bafômetro” (etilômetro), resultado dos mais de 26 mil testes aplicados pela PRF. 668 responsáveis foram notificados por transportar crianças sem os dispositivos de retenção (cadeirinhas).

A inspeção sobre a ausência ou não utilização dos elementos de segurança ocorre não apenas pela obrigatoriedade desses itens, mas também porque configuram condutas que podem agravar as consequências dos sinistros de trânsito.

Já as situações de desrespeito à sinalização e de imprudência na direção são, em parte dos casos, causadoras desses acidentes. De sexta a segunda, foram contabilizados 891 acidentes, sendo 233 graves, resultando em 1.030 feridos e 90 óbitos.

Enfrentamento à Criminalidade

Em relação ao combate ao crime, a PRF destacou que, durante a operação, foi possível recuperar 59 veículos com restrição de furto ou roubo e apreender 11 armas e 149 munições em circulação. No que diz respeito ao combate ao tráfico de drogas, foram apreendidas 7,6 toneladas de maconha e 236 quilos de cocaína. Em todo o país, 421 pessoas foram detidas e encaminhadas à polícia judiciária.

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Por Daniel Santana com informações da PRF