Scania ultrapassa Volvo e lança caminhão mais potente do mundo

Na última segunda-feira, 28, a Scania apresentou na Europa sua nova linha de caminhões V8, agora com 530, 590, 660 e 770 cavalos de potência. Com a versão de 770cv, a Scania passa a ser a montadora com o caminhão mais potente do mundo.

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caminhao mais potente
Scania lança caminhão mais potente do mundo | Imagem: Scania/Divulgação

O lançamento não têm previsão de ser introduzido no mercado nacional, que dispõe do propulsor V8 de 620cv da Nova Geração de caminhões, lançada no final de 2018.

Os novos motores V8 prometem melhora a eficiência de combustível, segundo a Scania. Em comparação com a geração anterior, a economia total pode chegar a 6%.

A economia de combustível é o resultado de um trabalho realizado pelos engenheiros da matriz da Scania, na Suécia, envolvendo o desenvolvimento de motores de combustão interna. Foram inseridas mais de 70 novas peças, que reduzem o atrito interno, taxas de compressão mais altas, sistemas de pós-tratamento aprimorados e um novo sistema de gerenciamento de motor (EMS).

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Imagem: Scania/Divulgação

Apesar da eletrificação ser importante para a Scania, em muitos países ainda é grande a quantidade de produtos transportados por caminhões movidos a motores de combustão interna. Os novos motores V8 da Scania vieram pensados para este cenário. “Um caminhão de longa distância na Europa percorre cerca de 150 mil quilômetros por ano”, conta Alexander Vlaskamp, ​vice-presidente global de Vendas e Marketing da Scania.

“Uma economia razoável em mercados onde combinações mais longas e pesadas são permitidas pode ser de até 3 a 4 mil litros anuais para um caminhão como o nosso novo V8. E, consequentemente, é feita uma diminuição das emissões de CO2. Ou seja, uma grande conquista em todos os aspectos”, afirma.

 

Caminhão mais potente do mundo

O que mais se destaca na nova geração V8 é, sem dúvida, a versão de 770 cv e 3700Nm de torque, que torna a versão mais potente do mundo. O novo Scania ultrapassou, inclusive, o FH16 da Volvo, que possui 750 cv de potência e torque de 3550Nm.

O FH16 é fabricado na matriz da Volvo, na Suécia, mas está disponível no mercado brasileiro desde 2013. Ele é destinado ao transporte de cargas super pesadas indivisíveis.

Volvo FH16 está disponível no mercado brasileiro | Imagem: Volvo

“É claro que essa super-potência não é para todos os clientes, mas vemos uma demanda global crescente por caminhões capazes de lidar com um peso bruto total combinado de 60 toneladas ou mais, para operações especiais”, revela Vlaskamp.

Para a Scania, a maneira mais rápida de aumentar a eficiência do transporte é no uso de composições de caminhões mais longos e mais pesados.

“Há uma forte justificativa para pedir um caminhão assim. Esses clientes buscam a melhor economia operacional total, cientes do fato de que mais carga útil significa melhor eficiência, aumento de receita e maior valor residual”, conclui.

 

Por Pietra Alcântara com informações da Scania

2 COMENTÁRIOS

    • No caso de ser Brasil sempre tem uma bobagens de ser um país mais pra trás, pois lá fora tem é muito, aqui por exemplo tem os tracionados como o Mercedes 2325 que desde em épocas antigas já havia grande necessidade destes tipos de configurações pra carregar bastante peso num veículo de capacidade elevada de carga, mas é por frescuras das montadoras em não fazer esses coisas não é claro por custos, pois só seria mais um eixo num país cheio de estradas problemáticas cheios de buracos e sem sinalização alguma com ruas e estradas de chão aonde veículos de cargas ficam atolados e mais do que nunca se precisa disso, o americano piterbillt tem uma motor Caterpillar de 14 mil litros e às vezes nem tem uma tração 6×4 ou uma mais elevada tem no máximo um eixo de auxílio nós veículos trucados para que o segundo eixo ajude ao principal se movimentar, mas no Brasil é exatamente a mesma transmissão do eixo principal que faz ligação com o eixo traseiro auxiliar dando mais tração e aderência, por causa de que é por causa das ruas e estradas brasileiras lá nos EUA não tem necessidade elevada disso embora os veículos exerçam o mesmo trabalho pesado, mas com condições estruturais diferentes.

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