Vendas de pneus recuam 8,2% em 2023

As vendas totais de pneus registraram queda de 8,2% em 2023 em comparação com o ano anterior,  recuando de 56,64 milhões para 51,97 milhões de unidades comercializadas no período.  Os dados são do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).

Quedas nas vendas

Os negócios para montadoras caíram 9,6% (passando de 13,90 milhões para 12,56 milhões de pneus), enquanto o mercado de reposição teve recuo de 7,8% (de 42,74 milhões para 39,41 milhões).

As comercializações de pneus para veículos comerciais leves em 2023 caíram 12,6% em comparação com o período do ano anterior, saindo de 8,54 milhões para 7,46 milhões de unidades vendidas. As vendas para montadoras registraram 10,4% de queda (3,33 milhões para 2,99 milhões) enquanto o mercado de reposição caiu 14,1% (5,21 milhões para 4,47 milhões).

Já as vendas de pneus de carga caíram 13,8% em 2023, na comparação com o ano anterior. Desse total, o mercado de reposição recuou 8,8% no ano, enquanto as vendas para montadoras encolheram 26,9%. Em relação a 2021, a queda foi de 19,4%, sendo uma retração de 19,5% em reposição e de 19,1% em equipamento original.

Veja dicas para fazer os pneus durarem mais

É importante que o proprietário do veículo ou o frotista escolha o pneu certo na hora da compra. O ideal é optar por um modelo desenhado para o tipo de serviço que o caminhão irá desempenhar, para garantir performance e segurança elevados.

Vale lembrar que os pneus são produzidos de acordo com o perfil de cada serviço: rodoviários, regional, regional severo, urbano, misto e severo.

Outro ponto importante para garantir maior durabilidade dos pneus é o rodízio, aconselhável a ser feito, em média, a cada 10.000 km (porém, é importante consultar o manual do veículo, pois, em alguns casos, é possível ocorrer exceções para esse número, sendo recomendável o rodízio com menos ou mais quilometragem). Por isso, esteja atento aos desgastes irregulares e as diferenças de profundidade de borracha que possam ocorrer entre os eixos.

Quais são os danos de pressão baixa em um pneu?

A baixa pressão impacta negativamente na dirigibilidade do veículo, performance, no aumento do consumo de combustível, aquecimento excessivo e na redução da vida útil. Para evitar a baixa pressão, o recomendado é que o usuário mantenha o pneu calibrado conforme recomendação de pressão disponível no manual do veículo fornecido pelo seu fabricante. Também é importante respeitar o peso da carga transportada, verificando a pressão no menor prazo possível.

Quais são as causas mais comuns de pressão baixa no pneu?

As principais causas para a baixa pressão são vazamentos nas válvulas dos pneus, muitas vezes ocasionados pela não utilização de tampas de vedação. Outro fator impactante é a montagem inadequada dos pneus, fazendo com que ocorra vazamentos entre o talão do pneu e a roda. Vale ainda destacar a importância de verificar a pressão do pneu enquanto não está quente, dessa forma se evita a “sangria” (perda da pressão).

Quais são os danos de pressão alta em um pneu?

Da mesma forma que a pressão baixa, a alta pressão resulta também em instabilidade na dirigibilidade do veículo, gerando maior vulnerabilidade às quebras por impactos. Outro ponto é o desgaste irregular, pois faz com que o pneu tenha maior contato com o solo na região central da banda de rodagem, diminuindo a performance quilométrica, aumentando o custo por quilômetro. Dessa forma, é fundamental que a pressão seja realizada de forma periódica e no menor espaço de tempo possível, pois com este cuidado o usuário evita a perda de segurança do veículo, como também aumenta a performance do produto.

Como preservar os pneus

No programa Pé na Estrada, fizemos uma reportagem sobre como os pneus são reparados. No vídeo, é possível entender como é importante procurar um borracheiro qualificado.

Por Rodrigo Samy

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