Os pneus são fundamentais para a segurança e desempenho, sendo o único ponto de contato com a estrada. Eles influenciam diretamente na aderência, estabilidade e capacidade de frenagem.
Pneus adequados contribuem para uma direção mais segura e confortável, especialmente em condições adversas. Manter os pneus em boas condições é essencial para garantir um desempenho ideal. Escolher pneus de qualidade e adequados ao tipo de veículo e estilo de condução é crucial para uma experiência de direção satisfatória.
Pensando assim e de olho no mercado do agronegócio, cerca de 10 marcas estiveram expondo novidades no principal evento de agronegócio do Brasil, a Agrishow.
Veja os principais destaques em pneus na Agrishow
A Bridgestone, detentora da marca Firestone, lançou 6 novas medidas de produtos no segmento agrícola. Já a Firestone, mostrou pneus para ônibus e caminhão, bandas de rodagem e modelos para veículos utilitários.
A Goodyear apresentou pneus para caminhões, utilitários, aviação e o sistema de recapagem. “Estar presente na Agrishow é uma excelente oportunidade para mostrarmos nossa extensa variedade de produtos, tecnologias e inovações para o mercado agrícola. Pensando sempre no cliente no centro de tudo que fazemos, projetamos o estande da Goodyear para oferecer aos visitantes uma imersão completa em nosso portfólio”, afirma Debora da Cruz, Diretora de Marketing Pneus Passeio e Caminhão da Goodyear do Brasil.
Na linha de ônibus e caminhões os modelos Armor Max MSA GEN2, Armor Max MSD, KMax S GEN2 e KMax D.
No segmento de aviação, a Goodyear mostrou o 8.50-10 8 PLY Flight Custom III, pneu principal da aeronave Ipanema, avião mais utilizado na agricultura para aplicação de defensores agrícolas.
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A francesa, Michelin, colocou no estande o seguinte tema: “A força que move o agro brasileiro”. No local, o visitante conferiu o Michelin Axiobib 2, um pneu versátil para enfrentar desafios de tração, proteção do solo e produtividade.
Daniel Braz, Diretor de Marketing B2B da Michelin América do Sul, explica que: “A produção do Michelin Axiobib 2 no Rio de Janeiro vai abastecer, além do mercado brasileiro, também o sul-americano. O produto apresenta um salto de tecnologia em relação ao modelo anterior, o que vai impulsionar o mercado agrícola na América do Sul para maior produtividade de forma mais sustentável”.
Em paralelo à Agrishow mercado reage
Investigações concluídas pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) identificaram mais dois casos em que produtos sujeitos a medidas antidumping vinham entrando no Brasil sem o recolhimento das sobretaxas aplicadas.
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Os casos identificados agora envolvem importações de “pneus agrícolas” e “laminados a frio” vindos de Hong Kong e Turquia, respectivamente, mas substancialmente produzidos na China – origem que possui medida antidumping aplicada.
As importações de pneus agrícolas da China estão sob medida antidumping até 2028, ou seja, para cada tonelada de produto importado daquele país, o comprador tem de pagar entre US$ 345,37 e US$ 3.028,62 adicionais.
Já as medidas contra laminados a frio, do mesmo país, vigoram até outubro de 2024, com sobretaxas de US$ 175,62 e US$ 629,44 por tonelada.
A Secex apurou que, em intervalos distintos de 12 meses, entraram no país 63,4 toneladas de pneus agrícolas vindo de Hong Kong e 252 toneladas de laminados a frio da Turquia.
Com a conclusão dos procedimentos, os produtos, quando vindos desses dois países e dos alegados produtores investigados, passam a ser classificados como originários da China. Atualmente, existem outros quatro casos sob investigação.
Número de vendas de pneus para o segmento agrícola
De acordo com a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), as vendas de pneus agrícolas no primeiro trimestre para o mercado de reposição caíram 17,1%. Em março foram comercializadas 28.228 unidades.
O resultado representa leve avanço de 1,4% nas comercializações quando comparadas com o mês anterior. Na comparação com março de 2023, o segmento teve queda de 22,7% nas vendas, e em relação a março de 2022 o recuo foi de 38,9%.
Por Rodrigo Samy