Regulamentação do Mover traz evoluções ao Rota 2030

LegislaçãoRegulamentação do Mover traz evoluções ao Rota 2030

A regulamentação do Mover traz evoluções ao Rota 2030. Logo, o decreto publicado em 15 de abril de 2025 substitui o de 9.557, de 2018, que instituiu o Rota 2030.

Portanto, embora ambos incentivem a indústria, promovendo eficiência energética, segurança e inovação, o Mover avança numa agenda ambiental.

Regulamentação do Mover traz evoluções ao Rota 2030

Ou seja, enquanto o Rota 2030 se concentrava em metas de eficiência energética do tipo “tanque à roda”, o Mover introduz uma abordagem mais abrangente.

Portanto, incorporou ar a medição da eficiência energético-ambiental no ciclo “do poço à roda”, além de exigir apuração da pegada de carbono no ciclo completo “do berço ao túmulo” (desde a produção até o descarte).

Logo, outra inovação trazida pelo Mover é a obrigatoriedade de metas de reciclabilidade dos veículos, que não constavam no Rota 2030.

As principais mudanças estão listadas a seguir:

1. Novas metas corporativas de emissão de CO2 no ciclo “poço à roda” se juntam àquelas de eficiência energética;

2. No ciclo “poço à roda” duas curvas regularão as metas de emissão com detalhamento através de portarias que serão formalizadas; 

3. Serão introduzidas metas de reciclabilidade, cuja regulamentação deverá ser publicada em breve. Dentro desta medida, cada fabricante ou importador deverá emitir uma declaração de compromisso, até o fim de 2026, com o registro do inventário de carbono das plantas de origem e da pegada de carbono dos veículos produzidos;

4. A rotulagem veicular obrigatória passará a contar com o conteúdo e origem dos componentes utilizados, em adição aos requisitos de eficiência energética e segurança do programa anterior;

5. São consideradas ambições de eficiência energética para veículos pesados, cuja regulamentação deverá ser publicada oportunamente, com relatório de desempenho apresentado pelos fabricantes até outubro de 2028;

6. Como uma inovação importante, os fabricantes ou os importadores ficam autorizados a adquirir, para fins de compensação antecipada de reciclagem, veículos usados e sucatas, o que pode acelerar o mercado de compensação voluntaria de emissões de CO2 no Brasil;

A Bright Consulting, consultoria, que toma como linha de base o período entre outubro de 2021 e setembro de 2022, analisa que o setor automotivo nacional evoluirá.

Algo em torno de 11% em eficiência energético-ambiental, no ciclo completo do poço à roda.

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor no Portal Pé na Estrada.

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